Estranha forma de
amar.
Vontade intrinseca de
magoar!
Sentimentos
incontidos
Alguns silencios
doridos
Vontade de te tanto
gritar!
Palavras que dizendo
ferem.
Aleijam -
assim querem!
Num jogo continuado.
Sem paragem - desenfreado.
Sem tréguas, tal
preferem!
Será isto jeito de
amar?
Antes, prenuncio de
odiar?
A face da mesma
moeda?
Ou de um amor em
queda?
Que já não deixa
ocultar?
Porém tudo fica
esquecido
Zangados, momento
perdido.
Abraços seguem-se com
força
Beijos loucos, tudo
se reforça
Esquecidos , ninguém
ofendido!
Tudo volta à mesma
calma
Pouco tempo – está-se
a ver
Seguindo-se a mesma
sorte
Assim, há, quem
isto suporte
Porque amar - é
também sofrer!
Hélder Gonçalves
Junho 2013
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