Nos balanços da escrita da vida, do Deve e Haver
Da minha contabilidade registada, saldo esperado
Não apresentado - O fecho ainda não aconteceu!
Esperança dos objectivos do que ainda poderei ter
Coisas incertas e, também, do saldo do passado.
Nesta escrita organizada, no livro da nossa vida,
Todas as contas serão arrumadas no Deve e Haver.
Também, documentos arquivados, em pasta própria,
Aguardam o provedor - Um dia chegará de sortida:
Pedirá contas se, porventura, alguém esteja a dever:
Pelos maus atos praticados, injustiças na sua história
Desse balanço do Deve e Haver – No final das contas,
Todos serão informados, na hora certa, do saldo final.
Confrontados com a gestão que, pelo tempo fizeram,
Das suas vidas - Responderão pelo mal e as afrontas.
Recompensados serão se, o saldo , for de bom sinal,
Ao contrário tudo pagarão pelo mal que tanto fizeram!
Destas incertezas que, um dia, farão parte da nossa vida,
Em que o saldo encontrado na escrita do Deve e Haver
Dos arrependimentos tardios, farão a nossa consciência,
Ou da paz tranquila de todos os justos, na sua partida,
Na apresentação do saldo que, certamente, irá acontecer,
Julgamento de um tribunal, sem pena nem indulgencia!
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