o porquê
da minha rebeldia,
do meu tormento
Desta ansiedade,
tal como este dia -
de mil invernos.
Destapado – ao vento,
que seca, sem piedade,
a minha alma,
num jeito de lamento,
de folhas retorcidas,
arrastadas no chão.
Caídas, envelhecidas
Juntas,separadas, esquecidas,
empurradas no turbilhão.
da minha rebeldia,
do meu tormento
Desta ansiedade,
tal como este dia -
de mil invernos.
Destapado – ao vento,
que seca, sem piedade,
a minha alma,
num jeito de lamento,
de folhas retorcidas,
arrastadas no chão.
Caídas, envelhecidas
Juntas,separadas, esquecidas,
empurradas no turbilhão.
Ah - se todos soubessem,
aquilo que me impele
De te ferir, de te julgar-
sem sentido rasgar tua pele
e, assim, poder chegar
melhor, tua alma espreitar,
Para querer perdoar,
aquilo que não existe,
para tal justificar.
Este anseio que persiste
Irracional e doloroso
De te querer magoar,
como jogo de roleta russa,
em duelo de vida e morte
num preito pouco honroso
E me deixa em tal desnorte:
aquilo que me impele
De te ferir, de te julgar-
sem sentido rasgar tua pele
e, assim, poder chegar
melhor, tua alma espreitar,
Para querer perdoar,
aquilo que não existe,
para tal justificar.
Este anseio que persiste
Irracional e doloroso
De te querer magoar,
como jogo de roleta russa,
em duelo de vida e morte
num preito pouco honroso
E me deixa em tal desnorte:
Ah, se todos soubessem!
Hélder Gonçalves Nov-2012
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