Quando chegaste – meu filho,
Alegria sentida - tu nos meus
braços!
Olhei para ti - Perfeito. Vaidoso
fiquei.
Orgulho de pai, sentimentos num
trilho.
Da família continuar e construir
laços
De tanto amor que senti, então
chorei.
Todos juntos a ti - a família em
redor
A cresceres! – Saudades desse
tempo.
Brincarmos na praia, momentos
passaste
Os teus amigos, e o teu primeiro
amor
Tuas lutas ideais soltos como o
vento!
Estudos, conseguidos que
granjeaste.
O teu casamento, a fotografia o
evento.
O primeiro filho, logo o primeiro
neto
Noites, também por ele não
dormidas
Tuas lutas travadas sem um
lamento
Pai e homem que foste, sempre
reto
Tua solidão, minhas angustias
sofridas!
Agora, olho para ti – cabelos
brancos:
Revejo nossos momentos, fico
pensando,
Daquilo que desperdicei em não
estar
Mais tempo contigo, por tal
lamentando,
Do que já não resta – momentos,
quantos?
Saudades ficaram – de nós dois a
brincar!
Hélder Gonçalves
Junho 2013
Ah que lindo isso! Acho que por mais que façamos, sempre fica o sentimento de querer fazer mais, pois esse amor é intenso demais, chega a ser surreal. Adorei a leitura, parabéns!
ResponderEliminarBem Hajas Lucy - É um amor que nos acompanha até ao fim da nossa vida.
ResponderEliminarVolta sempre
Bjos
A tua voz fala por tantas!
ResponderEliminarGostei imenso, Helder. De facto, não devemos desperdiçar momentos. Apenas ter saudades deles...
Bjo :)
Bem Hajas querida Amiga - É como dizes - "não devemos desperdiçar momentos"
ResponderEliminarBjos