Era uma época em que a
construção civil em Portugal, estava em franca expansão. O advento da migração
das populações rurais para as grandes urbes à procura de melhores condições de
vida, determinava - em prejuízo do despovoamento do interior do país - um aumento
populacional nas principais cidades.
Sem qualquer política dirigida para o ordenamento do território, o Estado
Novo de Salazar, era responsável por tal situação. Por tais fenómenos de ordem
política e social desenvolveu-se o advento da construção civil, nas zonas
periféricas das cidades em que pequenos empresários, dessa área, praticavam a
sua atividade de forma particularmente inédita. Vulgarmente conhecidos por
“patos bravos”, quase sempre originários da província, com grande incidência na
região de Pombal - Pouca instrução, nenhum dinheiro na sua pouca bagagem,
rumavam a Lisboa para procurarem fazer aquilo que muito bem e tradicionalmente,
sabiam fazer – trabalhos da construção civil.
Sem capitais próprios para constituírem qualquer tipo de empresa, com o
necessário suporte financeiro, também com grande défice de instrução e sem
outra qualquer formação que não fosse a mais valia assente na força dos seus
braços, não tardaram, mesmo assim, a encontrar os meios de sobrevivência que
proporcionassem andar para a frente, com a sua força de trabalho. Na sombra
oportunista de engenheiros civis, e outros expedientes conseguidos em diversos
esquemas de ligações aos diversos serviços camarários e. também, junto da banca
na participação dos financiamentos das obras, nomeadamente da Caixa Geral de
Depósitos e do Crédito Predial Português a garantir o necessário apoio, à atividade
desenvolvida, na construção de imóveis. Estas entidades eram as que tinham
maior relevo na intervenção nesses, de ordem financeira.
A Banca comercial, funcionava aqui, também, mas com apoios intercalares de
curto prazo, para responder a situações de tesouraria. Já, no patamar da
comercialização, criavam-se linhas de crédito com taxas bonificadas, no apoio
ao crédito de habitação, particularmente direcionadas aos emigrantes, desde que
estes fossem canalizando os seus depósitos para a banca portuguesa e aí,
obrigatoriamente, constituírem contas de moeda estrangeira com tetos definidos
pelo Banco central. Cumprindo esta formalidade, estariam nas condições
necessárias para obterem empréstimos a longo prazo destinados à habitação
própria permanente.
Foi neste contexto que a nossa história ganha todos os seus contornos pois
que ela teve origem e a justificação no ambiente de ordem social, desse tempo,
enquadrando-se assim nos aspetos de ordem especulativa que tal industria
desregulada, era propicia a toda a forma de corrupção e suborno.
Dr. Raposo, o principal protagonista desta história, era um homem bastante
moreno, estatura média, cabelo preto crispado, a rondar os 40 anos de idade,
natural da ilha da Madeira, afirmando-se como advogado. Era bastante
comunicativo e de agradável presença.
Semanalmente, passava pelo balcão do Banco em que era cliente, numa zona
periférica de Lisboa, para aí, fazer depósitos dirigidos a outras contas em seu
nome, junto de outros balcões do mesmo Banco. Gostava de dar sempre um “dedo de
conversa” com o empregado de balcão que o atendia normalmente, enquanto contava
o dinheiro que ia ao mesmo tempo tirando de uma pasta, já um pouco usada por
tanta serventia.
Certo dia lembrou-se de pedir para ser apresentado ao gerente do balcão. E
foi assim que numa manhã solarenga de Outono, numa sexta feira pelas onze horas
da manhã apareceu, na porta entreaberta, do gabinete do gerente.
Bastante afável e boa apresentação começou a conversa depois das respetivas
formalidades, em que os temas eram os de ordem do mercado cambial. Rodrigues, o
gerente, notou que ele dominava bem esta matéria estando ao par daquilo que se
passava nos mercados financeiros, nomeadamente de ordem cambial. Tinha profundo
conhecimento dos esquemas na obtenção de moeda estrangeira, muito embora comentasse
essas matérias e as atividades paralelas como mera abordagem analítica, como
estudioso que se dizia ser e por isso estar muito atento.
Apresentou-se, entretanto, como um gestor dos negócios de uma carteira de
clientes todos eles emigrantes, principalmente em França, na região de Paris,
nomeadamente na obtenção de apoios financeiros, através de linhas de crédito,
junto da banca portuguesa, para aquisição de habitação própria. Funcionava,
como ele dizia, como uma espécie de procurador em representação dos seus
clientes, para todos os atos administrativos e presenciais, daí decorrentes.
Depois de uns bons minutos de conversa e já em posição de se retirar, disse
a Rodrigues com bastante enfase – Agora, quero dar-lhe nota da verdadeira
intenção desta minha visita. Gostaria, juntamente com o meu sócio que estou
esperando, a todo o momento, da possibilidade de, os três, podermos almoçar e
melhor darmos a conhecer, como funcionamos no mercado da emigração.
Jerónimo, assim se chamava o tal sócio. Com efeito, apareceu pouco depois.
Individuo de porte atlético de cabeça redonda, bem rapada em que assentavam,
pendurados, uns os óculos escuros tipo “porche. Aparentava ter 40 anos e vestia
um casaco de pele aparentemente de boa qualidade. Ao entrar apertou fortemente
a mão de Rodrigues, causando-lhe um visível desconforto a julgar pelo esgar
refletido no seu rosto.
Eram 13 horas. Depois da apresentação de Jerónimo e um pouco de conversa,
todos tomaram as suas próprias viaturas, para cada um, depois do almoço, seguir
independente, o seu destino.
Dr. Raposo, seguia em frente, numa carrinha Peugeot, logo seguido pelo
sócio Jerónimo e o gerente do balcão do Banco, Rodrigues.
Depois de andarem alguns quilómetros em
direção a Sintra, Dr. Raposo fez sinal que ia estacionar junto de um pequeno
restaurante. Era visível que conheciam bem aquele estabelecimento. Era, de
facto pequeno mas, bastante personalizado, a julgar pelo acolhimento dos
empregados. Rodrigues, ao servir-se dos lavabos, notou quanto estavam
impecavelmente limpos, dando-lhe a indicação imediata de haver uma gerência
atenta, facto este que é sempre um bom teste para a qualidade do restaurante.
Todos estavam lendo a carta na escolha do prato e na possibilidade do
consenso na escolha. Esta, porém, foi rápida: “perdiz na cataplana” O empregado
sugeriu um vinho tinto alentejano entre os muitos apresentados na carta. Deram,
depois, enquanto saboreavam uma boa variedade de entradas, inicio à conversa,
que recaía, agora, nas suas atividades.
Rodrigues ficava a saber que aqueles dois homens tinham fortes ligações nos
seus negócios, sendo que, Jerónimo era uma peça fundamental na vida
profissional do Dr. Raposo. Com deslocações constantes de Jerónimo a Macau e do
Dr. Raposo a Paris, Rodrigues ia-se apercebendo, nas entre linhas que, o sócio,
era um fornecedor privilegiado de moeda estrangeira, supostamente, para assim
poder garantir o esquema montado pelo Dr. Raposo, junto da clientela radicada
em França, Suíça e no Luxemburgo, com certeza, para alimentar as contas de
emigrantes em moeda estrangeira, junto da banca portuguesa.
Pelo Porche vermelho que Jerónimo conduzia, não era complicado aperceber-se
que o negócio corria de feição.
Rodrigues sentiu que algo estava errado naquilo que acabara de ouvir. No
entanto nada de concreto estava ao seu alcance, pois eram suposições colhidas
de conversas pouco esclarecedoras e devidamente controladas para não haver
qualquer conclusão.
Dr. Raposo foi ainda informando que os seus depósitos, em dinheiro, eram
distribuídos por diversas contas existentes em vários balcões do Banco que, na
sua totalidade, constituam um apreciável movimento de capitais.
Terminado o almoço, despediram-se, indo cada um à sua vida
Dr. Raposo conduzia, agora, o carro altamente concentrado nas suas ideias.
A obsessão tomou conta dele de tal maneira, que não dava sequer por estar a
conduzir. Um medo terrível apoderou-se das sua entranhas, fazendo-lhe ter
palpitações com a adrenalina a secar-lhe desagradavelmente a boca com um
indesejável sabor amargo. Levava muito a sério a ameaça que o sócio lhe tinha
acabado de dizer ao ouvido quando o acompanhara até ao carro – ele fora
bastante convincente ao ameaça-lo de morte. Estava em causa a dívida contraída
na aquisição de moeda estrangeira, com um saldo num montante exorbitante,
contabilizado nos registos de Jerónimo. Era do seu perfeito conhecimento que
ele fazia parte de uma rede de contrabandistas internacionais que atuavam a
partir de Macau e Hong-Kong.
A ameaça tinha de ser tomada em conta, pois a dívida, tinha atingido um
montante considerável em milhões de escudos e tal gente que ele conhecia muito
bem, nunca brincava em serviço. No seu pensamento refletia-se a imagem da
mulher e de dois filhos ainda menores que residiam na Madeira. Um suor frio
aflorava-se na testa – estava em pânico!
Quando chegou ao seu apartamento em Queluz encontrava-se completamente
desnorteado. Ele tinha absoluta consciência que o ciclo que tinha montado no
movimento de capitais sofreu uma tremenda quebra nos seus fluxos, por fatores
de vária ordem e que não tinham sido devidamente ponderados, causando uma
profunda rutura de tesouraria e consequentemente na impossibilidade do
cumprimento das suas responsabilidades junto dos fornecedores de moeda
estrangeira.
No seu pensamento surgiam, agora, pensamentos tenebrosos a ganharem
consistência.
Olhou o telefone fixamente. Naquele momento ele sabia que, pegando no
aparelho, ia decidir a dar inicio a uma ação tenebrosa, sem retorno. Marcou o
número: do outro lado da linha, respondeu a conhecida voz de Jerónimo.
-Está – és tu?
-Sim sou eu.
-Qual é o problema?
-Olha, estive a fazer uns contactos e consegui arranjar algum dinheiro.
-Bem sabes que não sou eu que mando! É bom que tenhas isto bem presente
-Claro, mas por favor informa-os que estou em condições de entregar uma
importância significativa.
-Quanto?
-Não sei ainda. Mas depois de mais um contacto, irei aí, esta noite a tua
casa entregar-te
-OK, espero que assim seja – fico aguardando!
.-Até já!
-Até já!
Dr. Raposo colocou o telefone no descanso. Estava fora de si, com medo do
seu próprio plano, com medo de falhar no momento exacto. Depois decididamente
saiu para fazer compras nas lojas do bairro.
Eram 23,30h da noite quando a carrinha do Dr. Raposo estacionou mesmo
defronte da porta do prédio, onde Jerónimo tinha um apartamento, na Avenida dos
Estados Unidos da América. Saiu rápido, entrando de imediato no ascensor,
premindo o botão para o 5º piso. Embora transtornado, no entanto, o seu rosto
não deixava transparecer o que de facto acontecia dentro de si. Quando saiu do
elevador, respirou fundo várias vezes para se recompor. Depois pressionou a
campainha da porta. Logo apareceu na sua frente Jerónimo, de roupão vestido e
com certo ar interrogativo mandou-o entrar. Dr. Raposo transportava a mala que
sempre utilizava quando transportava dinheiro. Nunca largando esta, sentou-se
na ponta do maple da sala, defronte de Jerónimo, que devia estar a ver
televisão, já que estava acesa e a passar em direto um jogo de football. Jerónimo admirado mas, ao mesmo tempo,
mostrando satisfação na expectativa de receber dinheiro da dívida, convidou o
Dr. Raposo a servir-se de Whisky, enchendo ele próprio os copos para os dois
beberem. Depois interpelou Raposo:
-Então quanto foi que conseguiste
arranjar?
Lentamente Dr. Raposo, coloca a mala nas pernas abrindo os dois fechos com
dois estalidos e, de repente, num gesto rápido saca de um revolver. Dois
tiros surgiram à queima roupa. Um direito à cabeça e outro ao peito. Jerónimo
tombou. Esvaia-se em sangue – Estava morto! A televisão continuava a transmitir
o jogo da bola.
Dr. Raposo, abriu lentamente a porta para se certificar se, alguem, estava
no corredor da escada. Aparentemente tudo estava em ordem! Fechou lentamente a
porta e seguiu descendo pelas escadas, mas desta vez não entrou no
ascensor. Foi direito a casa. Estava completamente transtornado.
Muito antes de chegar ao seu bairro, teve o cuidado de retirar a pistola da
mala, embrulhou-a muito bem num saco de plástico deitou-a no primeiro contentor
de lixo que encontrara.
Julieta, prostituta de profissão era frequentadora assídua dos bares do
Cais do Sodré. Mulher morena de cabelos bem pretos a cair-lhe nas costas,
com idade a rondar os 30 anos, de porte elegante, bonita de rosto oval, com um
nariz um pouco proeminente que lhe conferia um certo ar exótico, sem
comprometer a beleza do mesmo. Há sete anos que vinha mantendo uma
relação de carácter duradouro com Jerónimo. Por essa razão não
necessitava de “chulo” como, algumas outras, do seu meio,
tinham. Nutria uma relação amorosa com o seu homem. Era
olhada com um certo despeito pelas colegas da profissão. Várias vezes, viajava
com o seu Jerónimo pela Europa, no “Porche” vermelho. Isto
conferia-lhe um estatuto muito especial, no meio em que se movimentava, pois
era invejada por tal facto. Ela sabia disso, porém, estava-se “nas tintas”!
Tinha toda a liberdade de ação e ninguém a chateava, já que era ela que
escolhia e propunha os locais onde iria estar com os seus clientes. Não
entrava em qualquer quarto que não reunisse as condições que ela sempre
exigia. Tinha um duplicado do apartamento do seu homem, onde ia
ficar todas as madrugadas, muitas das vezes com a manhã a
despontar. Acontecia, na maior parte das vezes, deitar-se quando ele
saía, todo ufano, para tratar dos seus negócios. Nunca lhe perguntou quais
eram, bastava-lhe, somente, a amizade dele – o amor que lhe tinha, sem qualquer
contrapartida ou tolhimento, a complicar a vida livre que partilhavam. Sabia
sim, isso sabia, que havia um sócio de seu nome Raposo que, muitas vezes,
aparecia no bar, para falar muitas horas, com Jerónimo.
Naquela noite ela estava bastante inquieta – telefonara-lhe várias vezes,
como de costume mas, desta vez, sem qualquer resposta. Estava com um
cliente habitual, no bar. Era um daqueles que pagava com generosidade todo o
tempo que ela lhe dispensava.
De certa forma angustiada, logo que o deixou, apanhou um táxi e seguiu logo
para o apartamento de Jerónimo.
Enquanto o ascensor subia, pressentimentos negativos estavam
atormentando-a.
Meteu a chave no fecho da porta e:
Oh que horror! exclamou, com um tremendo grito. Toda a casa era sangue
espalhado e o corpo do seu Jerónimo jazia tombado. Rodopiando, caiu, desmaiada.
João era o empregado que normalmente atendia o Dr. Raposo. Entrou no
gabinete de rompante, entregando um jornal em que noticiava o assassínio do
Jerónimo, devidamente identificado pela amante depois de declarações prestadas.
Segundo a policia judiciária seria um crime de ajuste de contas, havendo para
já, um suspeito, um tal Raposo seu sócio que, entretanto, prestara algumas
declarações. Rodrigues ficou estático com os olhos fixos no jornal -.ele não
podia acreditar do que estava lendo. Saber que, momentos antes, estivera
sentado à mesma mesa, com aqueles homens!
Dias depois, conforme o relatório da PJ, e conforme depoimento do Dr.
Raposo, foi, por ele, praticado o crime com uma frieza sem escrúpulos. Julieta
foi a testemunha principal neste processo. Rodrigues, junto da direção do banco,
veio a saber não haver prejuízo imediato, uma vez que tinha como garantias
reais as hipotecas dos apartamentos que Raposo negociava com os emigrantes e o
banco, na obtenção do respetivo financiamento. O esquema montado por ele
consistia na substituição dos mesmos por ele, na abertura de contas em moeda
estrangeira, permitindo-lhe a obtenção das linhas de crédito, com taxas bonificadas. O
habilidoso estratagema estava assente na forma em que negociava com os
emigrantes. Garantindo a sua posição perante estes, com segundas hipotecas,
caso se verificasse o incumprimento dos mesmos em relação à entidade financiadora. Dr.
Raposo, conseguia, assim, apoderar-se de um vasto património, com prestações
dilatadas no tempo e que podia negociar, entretanto, por outro valor com mais
valia num mercado emergente na época. Porém não foi capaz de gerir os
respetivos “timings” para dar satisfação aos seus fornecedores de moeda
estrangeira, no mercado paralelo de cariz mafiosa.
Quatro anos passaram. Rodrigues encontrava-se a almoçar num restaurante em
Belém. Eram 12,30h. Estava um bonito dia de verão. Sentara-se numa das
mesas junto à vitrina montada a toda a largura da parede, com ampla vista para
a rua. Distraía-se, entretanto, enquanto esperava pelo prato já requisitado,
olhando para as pessoas que iam passando, acaloradas por um sol abrasador.
Foi-se apercebendo do estacionamento de uma carrinha fechada, de cor cinzenta,
sem janelas. Deu-lhe nas vistas, o facto de saírem dela três homens, bastante
corpulentos e fardados de polícia prisional, de pistolas nos cintos.
Acompanhavam um outro, vestido à civil. Dirigiam-se para o restaurante, descontraidamente
a conversarem. Chegara, entretanto, o arroz de pato que
Rodrigues pedira, exigindo, de imediato a sua concentração para aquilo que
prometia ser um bom pitéu. Foi, então, que deparou com um
vulto, bem à sua frente – ele olhou para cima e um grande e largo sorriso
esperava que a sua surpresa e o seu espanto passasse. Aquele sorriso, era, nem
mais nem menos, do Dr. Raposo! Rodrigues atónito e sem jeito, levantou-se como
se uma mola o tivesse empurrado. Sem conseguir proferir qualquer palavra. Dr,
Raposo, facilitando a atrapalhação, puxou-o fortemente para um abraço,
dizendo-lhe de seguida: - estou aqui sob escolta e venho almoçar com os
guardas, meus amigos, qualquer refeição, mesmo ali no balcão. Logo,
depois, iremos rumo a Coimbra, para a Universidade, onde irei fazer exame para
a minha licenciatura. Nestes anos – acrescentou – preparei-me intensamente na
prisão, conseguindo autorização para, aí, dar aulas a todos aqueles que quisessem
aderir e aprofundar os seus estudos. Depois, desejando as maiores felicidades
ao gerente Rodrigues, dirigiu-se para o balcão do restaurante, onde os guardas,
já sentados, o esperavam tranquilamente, para darem inicio ao almoço, em
galhofa e boa disposição.
Rodrigues sentou-se, reiniciando o almoço interrompido. Encheu o
copo com vinho, bebendo-o de um sorvo. Bem precisava para se refazer de tamanha
surpresa. Um pensamento surgiu-lhe: Dr.Raposo fez um golpe bastante
inteligente, só que se esqueceu de uma coisa – é que o poder está no dinheiro e
neste caso a patrão era a Máfia.
Docarmo
1-07-2010
Docarmo
1-07-2010
Olá Hélder.
ResponderEliminarÉ um prazer estar aqui, a querida amiga Roni (Ronilda), sugeriu-me o teu blog.
Desejo o maior sucesso nas vendas de Dicotomias! Parece-me um livro muito promissor, penso. Li um excerto.
Vou fazer a partilha no Google+! ;)
Adicionei o teu blogue à minha lista dos blogues favoritos, venho até aqui ler-te.
Pena ainda não teres o botão para seguir o Dicotomias. Irias ter muita gente a ler-te.
Para terminar, agradeço-te e à Ronilda, todo o apoio e carinho com que me presenteiam.
Grata por vossa amizade.
Beijos,
Cris Henriques
http://oqueomeucoracaodiz.blogspot.com/
Cris minha linda amiga
Eliminargrata pelo cuidadoso carinho
para connosco,especialmente
aqui no espaço do meu Nando
não sabes como sinto-me feliz
bisousssssssssss
Bem Hajas querida Cris - pelo teu alvitre no tal botão par seguir o blog. Vou ver se o encontro para o botar no sitio. Também te agradeço a partilha no Google bem como o teu adicionar a tua lista de Favoritos
ResponderEliminarUm beijo com carinho
Hélder Gonçalves
Para veres Meu Anjo como está escrito:
ResponderEliminar"Não existe nada oculto que não venha
a ser revelado".
E que o crime de facto não compensa, Julieta
perdeu os melhores anos da sua vida,Jerônimo
a vida e o Raposo,ora...Este,deu-se a impressão
que safou-se,mas digo-te :Isso é um ledo engano
talvez na justiça humana sim, mas na Divina
ele ainda tem facturas altíssimas para pagar
e não sabemos nós se não as pagou.
Bisoussssssss Filhote
ILY
Querida Roni - Estou de acordo contigo que o crime não compensa. Mas tudo começa logo na formação de cada individuo. A ganancia na obtenção da riqueza, por caminhos escusos, infelizmente, faz parte das sociedades de todos os países do mundo. Claro que aqui se define os golpes daqueles que chamamos de colarinhos brancos feitos com tal inteligencia que, chegamos a admira-los, pela capacidade de quem os comete. Quantos golpes se dão nos sistemas financeiros das grandes praças onde o dinheiro circula, que chegam a deitar abaixo o equilibrio da contas de cada país. Foi o que aconteceu, ultimamente nos EU que arrombou as finanças, mais vulneráveis dos países da Europa, nomeadamente Portugal.
EliminarBem Hajas, pelo teu sempre desejado comentário e da tua otíma análise do trama desta história verdadeira
Um beijo
Hélder Gonçalves