Do Livro ALFAMA - Fado,Sonhos & Saudade
Autor: Hélder Gonçalves
A Janela do meu quarto
Neste meu tão simples espaço,
sem adereços, nem cortinados.
Monnet, Matisse, alí, a um passo
No Tejo – a falua, garbosa deslisa.
No casario - telhados encarnados!
Neste meu, tão simples espaço
Onde ,os meus sonhos crescem
Pela janela, eles voam em balões
neles sigo, presa em forte abraço
De branco vestida - que anjos
tecem
Pétalas que espalho, das
desilusões!
Neste meu tão simples quarto
Onde, de mim - tanta intimidade!
Menina que fui, em sonhos
curtida,
de olhar o Tejo, nunca me farto.
falua, que passa – sonho e
liberdade,
com amor, sempre estarei na vida!
Dedicado à memoria de minha mãe, Elvira do Carmo
E que bem cantas as vistas da janela do teu quarto. O Tejo tornou-se ainda mais belo!
ResponderEliminarAdorei, amigo.
Bjo :)
Bem Hajas, querida Odete - Estou escrevendo o livro ALFAMA - Uma homenagem a minha mãe.
ResponderEliminarBjos
Belíssimo e tocante!!
ResponderEliminarSó precisamos dessa janela da alma para sentir o essencial da vida...
Neste teu poema escrito através da beleza vinda da janela da
tua alma poética,nos proporciona contactar com o sublime
sentir da tua mãe.
Acredito e sinto o amor como um elo que eterniza, sinto
assim em relação a minha mãe e avó falecidas,
sempre presentes...
Amigo, a tua escrita sempre me emociona!!
Abraço de paz na tua alma,poeta.
Querida Suzete, Bem Hajas. Sempre desejei escrever um livro sobre os meus pais e sobre a gente de Alfama - um bairro histórico, ligado a uma epopeia Universal. Estou muito empenhado no projecto
ResponderEliminarBjos