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No dia do anúncio da morte do poeta e do sonho
Zarzuelas, nos esconços becos do país das trevas,
folguedos havia - hediondas, esquálidas figuras
bocarras retorcidas arreganhadas, em risos alvares,
dançavam: na morte do poeta, do amor e da paz.
Rodopiando em vertigens e de esgares
satânicos.
Enquanto o poeta, estático, em pedestal marmóreo,
curvado, jazia, crucificado,nas suas plúmbeas asas.
Em seus pés, todos os sonhos da sua vida, alí, estavam.
Abutres saíndo dos seus esqueléticos e retorcidos galhos
Aguardam final do festim maquiavélico –forças do mal
Inveja, malquerenças, preconceitos, ambição desmedida.
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Todos juntos, na voracidade de mesquinhos interesses!
Mas parai, agora, gente danada, dos confins do inferno:
Eis que surge nuvem branca, envolvente, dominadora.
Travando tal concerto, dos ratos tinhosos da hipocrisia
Certos, da supremacia das suas verdades verrugosas
Darem por vencido o poeta do Amor e da Paz, alí caído.
Então, num golpe de magia, o poeta,tombado, se transforma
num esbelto, fogoso,
de alvar brancura - cavalo alado,
erguendo-se, depois, como a força do vento,segurando, flamante:
no seu galope triunfante, sagrada bandeira que é a da POESIA!
Junho 2014
Boa tarde, Hélder. O poeta é eterno, assim como a poesia, ainda que muitos queiram calar a voz dos versos, que na sua missão tem a nobreza de estender a bandeira da paz, da liberdade e inigualável sensibilidade.
ResponderEliminarNada e nem ninguém conseguirá matar e tirá a maestria de um poeta, um ser que tem um quê angelical enxergando a vida como ela é, mas também a descortinando sob uma ótica jamais vista ou pensada através dos versos.
Viva a poesia, a sensibilidade e o poeta!
Parabéns.
Beijos na alma.
http://redescobrindoaalma.blogspot.com.br/2014/06/como-poesia-me-quer-hoje.html
correção: tirar
ResponderEliminarBem Hajas Patricia pelo bonito e sentido comentário - Viva a Poesia!
ResponderEliminarBjos