DICOTOMIAS

MEMÓRIAS, CONTOS E POESIA por Hélder Gonçalves

Musica de Fundo

sábado, 29 de agosto de 2015

A Janela do meu quarto- por Hélder Gonçalves (do Livro ALFAMA)





Do Livro ALFAMA

Dedicado à memória de minha mãe, Elvira do Carmo



 A Janela do meu quarto



Neste meu tão simples espaço,
Sem adereços, nem cortinados.
Quadros na parede, não precisa-
Monnet, Matisse, ali, a um passo
No Tejo – Falua, garbosa deslisa.
Casario de telhados encarnados!

Neste meu, tão simples espaço
Onde, meus sonhos crescem
Pela janela - Voam em balões
Neles sigo, presa num abraço
De branco vestida - Anjos tecem
Pétalas espalho, das desilusões!

Neste meu tão simples quarto
Onde de mim - Tanta intimidade!
Menina que fui, em sonhos curtida,
De olhar o Tejo, nunca me farto.
Falua que passa – Sonho e liberdade,
Com amor, minha sina, estarei na vida!










1 comentário:

  1. Uso dizer:
    Todos nós temos nossas máquinas do tempo. Algumas nos levam pra trás, são chamadas de memórias. Outras nos levam para frente, são chamadas sonhos...
    Acho que a única razão de sermos tão apegados em memórias, é que elas não mudam, mesmo que as pessoas tenham nos deixado.
    Sempre estas estará ali, em sonhos a se tornar realidade nos nossos mais puros pensamentos.

    Lindos dizeres meu grande amigo....
    Desejo-te, um findar de semana de muita paz... Abraço!

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Só quem não viveu não tem histórias para contar