Olho
para além da janela,
A chuva cai de mansinho sem doer
Gritos em contido silêncio.
Perto de mim, vejo a flor singela
Será que ela entende meu sofrer?
Porque será que assim penso?
Em solidão, míngua do teu afeto,
Procuro-te em sobressalto,
Na página vazia do meu ser,
Escrita está, em rebuscado dialeto
Nossa história de amor - Tão alto,
Que queríamos e não podemos ter
Olho para além da janela
Já não vejo a chuva cair
Mas teu vulto junto da flor,
Que plantaste - Bem perto dela,
Agora, teimosa, continua a florir,
Testemunho vivo do teu amor!
Tudo muito lindo e perfeito aquilo que deixas-te desaguar nestes dizeres, dizeres que por sua fez fora feita na sua mais perfeita maestria....
ResponderEliminarEspero-te em meu cantinho, meu amigo.... Abraço seguido de um ótimo findar de domingo.
Um poema cheio de sentimento onde as palavras denunciam um grande amor.
ResponderEliminarBeijo.
Bom dia!
ResponderEliminarBelíssimas palavras de um amor perdido, mas jamais esquecido. O amor invade de fato a alma dos poetas, sendo ou não correspondido.
Abraços.